Representantes das prefeituras de Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú participaram, nessa sexta-feira (27), de uma reunião, na cidade argentina da fronteira, para debater estratégias de cooperação e adoção de medidas conjuntas. O encontro teve ainda a presença de diplomatas do Brasil e da Argentina.
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Pelo lado brasileiro, a delegação foi composta pelo diretor de Relações Internacionais da Prefeitura de Foz do Iguaçu, Jihad Abu Ali, e a consulesa do Brasil em Puerto Iguazú, Andrea Giovanetti. O cônsul da Argentina em Foz do Iguaçu, José Massuco, representou o governo argentino. O prefeito de Puerto Iguazú, Claudio Filippa, foi o anfitrião.
“Como países vizinhos unidos pela história, trajetória e nada mais, nada menos, que uma maravilha natural, continuamos o traçado do trabalho baseado no melhoramento dos sistemas comerciais, turísticos, de integração e trânsito que, claramente, evidenciam o desenvolvimento e o crescimento de ambas as cidades”, divulgou a prefeitura de Puerto Iguazú, em nota publicada nas redes sociais.
Na pauta do encontro, a discussão de gargalos que afetam turistas e moradores dos dois países, como a lentidão para a travessia da aduana argentina da Ponte Tancredo Neves, cuja solução depende de decisões tomadas por ministros e diretores em Buenos Aires, historicamente avessos à flexibilização dos controles na fronteira.
Em agosto do ano passado, um estudo encomendado pela Câmara de Comércio de Puerto Iguazú mostrou que a cidade é a principal prejudicada pela lentidão na aduana, que faz com que muitos turistas desistam do deslocamento. O prejuízo anual é estimado em mais de US$ 374 milhões (R$ 1,9 bilhão).
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