Forças de segurança explodem portos clandestinos na fronteira com o Paraguai

Estruturas eram utilizadas para o contrabando e o tráfico internacional de drogas e armas na região.

Estruturas eram utilizadas para o contrabando e o tráfico internacional de drogas e armas na região.

Portos clandestinos usados para o contrabando e o tráfico internacional de drogas e armas na região foram destruídos com explosões por forças de segurança que integram a Operação Ágata/Importunus. As ações nesta semana, de 14 a 17, concentraram-se em Guaíra (PR), na Região Oeste, na fronteira com o Paraguai.

A intervenção contra o crime transfronteiriço incluiu efetivos da Polícia Federal (PF), Exército Brasileiro, Polícia Militar do Paraná (BPFron) e Polícia Civil (Grupo TIGRE). Segundo a assessoria da PF, foi a quinta etapa de operações para a retomada de pontos estratégicos – as anteriores ocorreram no ano passado.

O objetivo é “acoar as organizações criminosas da região”, informou a Polícia Federal. De acordo com a instituição, durante a ação as “equipes puderam não só manter o planejamento inicial de inutilização dos acessos como também realizar apreensões de contrabando” a partir de abordagens e fiscalizações a movimentações suspeitas.

Foi a quinta etapa para a retomada de “pontos estratégicos” na região – Foto: Divulgação

Durante a operação, foi feito levantamento georreferenciado e destruição de áreas com rotas fluviais no lago de Itaipu. Segundo os policiais, trata-se de pontos para a “prática de tráfico de drogas, tráfico de armas, contrabando e descaminho”.

A estimativa das forças de segurança é que 80% das mercadorias ilegais que saem do Paraguai entram no território brasileiro por meio da água, principalmente pelo lago de Itaipu. Esse reservatório de água possui extensão total de quase 200 quilômetros, conforme os órgãos policiais.

“Considerando que esses portos clandestinos são feitos na mata ciliar do Lago de Itaipu, em área de proteção ambiental, os proprietários das áreas foram mapeados e identificados”, relatou a PF. “Medidas afins à legislação ambiental poderão ser tomadas contra aqueles que permitirem a ocorrência de crimes em sua propriedade”, completou.

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