Fila na aduana argentina será tema de reuniões em Buenos Aires

Informação foi revelada pelo senador Martín Goerling, da província de Misiones; objetivo é reduzir o tempo de espera para a travessia.

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A demora para a travessia da aduana argentina da Ponte Tancredo Neves, na fronteira entre Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu, será tema de reuniões, na próxima semana, na capital federal da Argentina, Buenos Aires.

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Em declarações à Radio Yguazú Misiones, de Puerto Iguazú, o senador Martín Goerling, da província de Misiones, informou que a agenda inclui conversação com a ministra da Segurança, Patricia Bullrich.

“Após a iniciativa que tivemos de discutir e falar com todo o turismo em Puerto Iguazú, está prevista para a semana que vem reuniões em Buenos Aires com o chefe de Migrações, de Segurança da Fronteira e com a ministra, para colocar mãos à obra e ver como podemos resolver esse tema”, afirmou.

Segundo Goerling, a infraestrutura da aduana argentina “está claramente colapsada”, motivo pelo qual é preciso analisar alternativas para agilizar os processos de registro de entrada e saída do país.

“O regime de Trânsito Vicinal Fronteiriço (TVF) está vigente, precisamos abrir pistas para que o trânsito possa minimamente fluir”, analisou. “Outra opção é a livre circulação, como é feito entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, onde quem não vai além da cidade não precisa fazer o registro migratório.”

Segundo Goerling, que se queixou da ausência de resultados nos diferentes governos anteriores, “temos que buscar um resultado concreto, que não fique só em uma reunião e depois passe para a seguinte e se esqueçam de Puerto Iguazú. Esse é o compromisso que assumimos, cobrar para que o assunto não saia do foco”.

No período de férias de julho, a espera para a travessia da fronteira chegou a até quatro horas nos dias de maior movimento, desestimulando a entrada de turistas brasileiros e de outras procedências em território argentino.

Os prejuízos causados por tal situação são reconhecidos pelos empresários e lideranças políticas de Puerto Iguazú, que reclamam da falta de diálogo com as autoridades federais em Buenos Aires, responsáveis pela tomada de decisões.

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12 Comentários
  1. Bernadete Terezinha Spironello Diz

    Infelizmente a Duana está em colapso , uma desconsideração com pessoas idosa e crianças que precisam ficar na fila 1hs e meia há 2 horas. Que falta de consideração pelos poderes públicos , ninguém merece ver mãe de 90 anos e netinha passar por isso. Uma vergonha! Até quando precisamos esperar de pessoas mais humanos, que pensam na humanidade e no bem maior dos nossos semelhantes. PRESCISA TER VERGONHA NA CARA.

  2. Bernadete Terezinha Spironello Diz

    Falo ! Passamos por essa situação no final de semana passado dia 20 e 21 de julho de 2024. Meus familiares queridos que vieram de Santa Catarina passear em Foz do Iguaçu . Não tem mais como ficar calada. Gostaria que chegasse nas mãos do Senhor Presidente da Argentina os 2 comentários Javier Milei

  3. João Marcos Freire Diz

    Moro na fronteira a 50 anos e sempre foi assim. A Arrogância e o descaso das autoridades Argentinas para com os turista chega a Causar raiva . Tenho vários amigos argentinos que moram e puerto yguazu e eles me dizem que também não concordam com isso é que a maioria dos servidores são de posadas ou Buenos Aires e não estão nem aí para a cidade. Para que serve o tratado do Mercosul?

  4. Jorge rodrigues Diz

    Muita falta de qualidade. Passei na aduana Foz – Puerto Iguaçu em 5 pessoas, simplesmente não deram entrada em uma das pessoas e na saída nos criaram problemas alegando entrada ilegal na Argentina.

  5. Neti Diz

    Europeus de barranco, monarquia falida, por causa de azeitonas e salames??? Kkkkk

  6. Julio Cesar Diz

    Pior que isso é o assalto na ruta 12 pela prefeitura, mesmo de quem não vai ao parque e nem na cidade, apenas vindo de Posadas pra Aduana, sem vergonhas, picaretagem…

  7. Luiz Diz

    Argentino não gosta de Brasileiro, e na minha opinião são racistas.(Lógico tudo na vida há exceções,). Muita fala-se de colapso, mas nas experiências que tive, da pra perceber que não se trata disto, e sim da forma proposital que a fiscalização acontece, para realmente dificultar a entrada de estrangeiros. Aqui no Brasil, tratamos a pão de ló, (visitantes argentinos) e lá somos descaradamente tratados como lixo, pelo serviço público argentino. Infelizmente isso é retratado de uma herança cultural de quando a Argentina em seus tempos prósperos, se achava um país de primeiro mundo, e até hoje se acham superiores a seus vizinhos sul americanos!

  8. Maria Sílvia Diz

    Última sexta foi triste,, o ônibus Sá empresa cruzero del Norte, nos deixou na Aduana para embarcar no próximo, a cola estava na entrada do duty, já era tarde, no tenia outro coletivo da mesma empresa, isso tb tem que entrar em pauta.

  9. Ivani Diz

    Que é isso essa fila ??
    No último sábado fomos p Argentina e ficamos na fila 2 HS e meia .
    Não sei se é normal ,mas ficamos na pista e passava carros no acostamento e até no acostamento na contra mão um absurdo ? Tinha de tudo ônibus,vans de turismo ,motos e carros. .
    Como disse colocando quem vinha sentido foz em risco sem falar q nossa fila não saia do lugar p q eles cortavam a frente .

  10. Edison Diz

    No começo deste mês de julho, estive em Foz, e quis chegar a Puerto Iguaçu. A ida demorou aproximadamente 25 minutos, e a volta chegou a 2 horas, já noite. Vi muitas crianças indo fazer suas necessidades fisiológicas a beira da estrada, e muitos senhores. Imagino quantas senhoras não estavam necessitadas também! Conversei com alguns nativos, e eles mesmos são contra esse tipo de procedimento!

  11. Vivi Diz

    Eu falo que não vale a pena ficar na fila quase 3 horas nunca mais eu aff não tem respeito pelo turista que leva muito dinheiro para Argentina não vale a pena ir de carro .

  12. Paulo Sérgio Diz

    Concordo com o comentário anterior, onde o autor relata o descaso das autoridades provenientes da capital com os estrangeiros, brasileiros no caso e dos próprios argentinos que vivem e trabalham em Porto Iguaçu. São os turistas que movem a economia local, mas o vassalos da casa rosada tratam a cidade como seu pequeno feudo.

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