EUA oferece apoio ao Paraguai para investigar morte de promotor

O subsecretário para a América Latina, Brian Nichols, colocou o país à disposição para reforçar o combate ao crime organizado.

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O subsecretário para a América Latina, Brian Nichols, colocou o país à disposição para reforçar o combate ao crime organizado.

O governo dos Estados Unidos colocou-se à disposição para reforçar parcerias com o Paraguai no combate ao crime organizado. Na terça-feira (10), Marcelo Pecci, promotor do Ministério Público paraguaio, foi morto a tiros durante lua de mel na Colômbia. Brian Nichols, subsecretário dos EUA para a América Latina, lamentou o ocorrido.

“Os Estados Unidos condenam o assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci. Reafirmamos nosso compromisso e determinação de trabalhar com as autoridades paraguaias e de todo o continente americano na luta contra o crime organizado”, escreveu Nichols em sua conta institucional no Twitter.

Já o embaixador dos EUA no Paraguai, Marc Ostfield, publicou que “nos unimos à dor do povo paraguaio diante do assassinato do promotor Marcelo Pecci na Colômbia. Esse lamentável fato deixa de luto nossas nações. Mais do que nunca, reforçaremos o trabalho conjunto para enfrentar o crime organizado no Paraguai e no hemisfério”.

Atualmente, os dois países mantêm parcerias em áreas como intercâmbio de dados de inteligência, treinamento de agentes públicos e cooperação (financeira e técnica) para reforçar o papel das instituições.

Além dos Estados Unidos, outro parceiro do Paraguai é o Brasil, que tem linha direta com as autoridades paraguaias para ações como operações conjuntas e identificação de criminosos. Na fronteira trinacional, é comum que paraguaios, brasileiros e argentinos atuem de forma conjunta, recebendo, ocasionalmente, o apoio da inteligência dos EUA.

No caso específico do assassinato de Marcelo Pecci, investigadores colombianos, paraguaios e estadunidenses vão atuar conjuntamente para a localização dos envolvidos. O crime gerou preocupação, entre outros motivos, pelo fato de ser a primeira vez que um promotor paraguaio é morto em razão do trabalho desempenhado.

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