O dia de aula foi diferente para cerca de cem estudantes de Medicina em Ciudad del Este, no Paraguai, nesta sexta-feira, 20. O tradicional jaleco ganhou o reforço de fitas e adereços na cor branca, em ato para pedir a paz na região do Oriente Médio. Eles são acadêmicos de uma instituição privada de ensino superior.
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Editorial H2FOZ – Foz do Iguaçu e a paz sem fronteiras
Os futuros profissionais da saúde destacaram o sofrimento humano, entendendo que em meio à guerra há pessoas que são amadas como mães, pais, irmãos e avós. E demonstraram solidariedade aos médicos, enfermeiros e socorristas que estão salvando vidas no campo de conflito, na fronteira entre Israel e Palestina.
Pela profissão escolhida, os universitários refletiram que poderiam ser eles em atuação na região em guerra. O ato foi realizado nas aulas das disciplinas de Biologia e Anatomia. “É um ato simples, mas que tem um significado de relevância que cruza todas as fronteiras. Nosso pedido é de paz”, disse o estudante Leonardo Queiroz.
A fim de amplificar as vozes pela paz, os estudantes publicaram o conteúdo do ato nas redes sociais, marcando páginas oficiais da ONU (Organização das Nações Unidas) e dos governo brasileiro e paraguaio. “Que as autoridades intensifiquem ações que corroborem para o fim da guerra o mais rápido possível”, concluiu Leonardo.
Em Foz do Iguaçu
A comunidade árabe e palestina da fronteira promoveu ato em Foz do Iguaçu nessa terça-feira, 17, por paz na Palestina e pelo fim dos ataques militares e da remoção forçada da população civil da Faixa de Gaza. Confinados e sob bombardeios, os moradores estão sem água, luz, alimentos e remédios.
A manifestação foi organizada de forma espontânea, após a destruição do hospital Al-Ahly, que atendia feridos e servia de refúgio na cidade de Gaza. Os organismos internacionais afirmam que foram mais de 500 mortos, em que os palestinos acusam Israel pelo ataque, que nega, afirmando ser autoria da Jihad Islâmica.
Neste domingo, está programado um ato pela paz em Foz do Iguaçu e em apoio ao povo palestino. Será na Praça da Paz, a partir das 9h. Na cidade, há cerca de 200 palestinos e uma das maiores colônias árabes do Brasil, formada por mais de 12 mil imigrantes e descendentes, a maior parte libanesa.
(Com informações da assessoria)
Tem que o HAMAS parar de atacar Israel e devolver o povo sequestrado vivos e assim Israel vaivai parar de se defender e a guerra termina.