Eleições no Paraguai: urna eletrônica é alvo de onda de boatos

Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE) ressalta que as máquinas não têm conexão à internet e que as etapas de inspeção são abertas aos partidos políticos.

O Paraguai empregará, nas eleições de 30 de abril, um sistema misto que combina o uso de um cartão impresso e o registro do voto em uma urna eletrônica. Nos últimos dias, as “máquinas de votação” têm sido alvo de uma série de boatos no país, muitos dos quais impulsionados por grupos ligados a candidatos que concorrem à presidência.

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Um dos casos mais polêmicos é o da denúncia publicada pelo jornal La Nación (ligado ao ex-presidente Horacio Cartes, do governista Partido Colorado), de que a esposa do principal candidato da oposição, Efraín Alegre, teria alugado apartamentos em Lambaré, região metropolitana de Assunção, para hospedar supostos hackers vindos do Brasil.

Já a campanha do candidato Paraguayo Cubas, terceiro colocado nas pesquisas, chegou a denunciar que o DVD contendo os arquivos com os nomes e números de todos os candidatos teria sido subtraído, para fins de suposta adulteração.

A respeito, o Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE), responsável pela realização das eleições, emitiu comunicado no qual destaca que a versão final do programa será gerada apenas nesta quinta-feira (13) e que todas as etapas de inspeção são abertas aos partidos políticos, que podem enviar seus representantes para a conferência dos dados.

O TSJE descartou, também, que hackers possam interferir nas urnas, uma vez que as máquinas não possuem conexão à internet e existem mecanismos para conferência, como a própria versão impressa do cartão de votação. No total, mais de 15 mil máquinas serão utilizadas, com expectativa de anúncio do resultado no próprio domingo de eleição.

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