O instituto AtlasIntel Latinoamérica divulgou, nesta semana, sua segunda pesquisa de intenção de voto para as eleições presidenciais de 30 de abril no Paraguai. Tal como no levantamento anterior, o cenário indica empate técnico entre os dois candidatos mais bem colocados, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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Se a votação fosse hoje, Efraín Alegre, do opositor Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA) – que lidera uma coligação de legendas de centro-esquerda –, teria 38,1% dos votos, contra 36,4% do economista Santiago Peña, do governista Partido Colorado. Em terceiro lugar estaria Paraguayo Cubas, do Movimento Cruzada Nacional, com 14,5% da preferência.
Os percentuais variaram pouco em relação à pesquisa anterior, quando Alegre tinha 38,2% e Peña, 36,1%. Os indecisos, que eram 4,2% no mês passado, agora são 3,5%. A eleição no Paraguai é em turno único (adendo: não há reeleição presidencial no país), bastando ao primeiro colocado fazer um voto a mais que o segundo para ser declarado vencedor.
O instituto ouviu 1.948 eleitores, selecionados por meio da internet, entre os dias 1.º e 4 de abril de 2023, com 12,5% da amostra concentrada no departamento (estado) de Alto Paraná, cuja capital é Ciudad del Este. Os dados metodológicos em relação a sexo, idade, renda, escolaridade e religião podem ser vistos na tabela abaixo:
Rejeição
Se estão tecnicamente empatados nas intenções de voto, Efraín Alegre e Santiago Peña também estão iguais no quesito rejeição. Conforme o levantamento, 47% dos entrevistados disseram que jamais votariam em Alegre, com 46% afirmando o mesmo em relação a Peña. O índice de entrevistados que mencionaram que a decisão sobre o voto é final é de 84,6%, com 15,4% sinalizando eventual mudança.
Já quanto às características mais importantes que o próximo presidente do Paraguai deve ter, 70,3% citaram honestidade, seguida por patriotismo (34,8%), inteligência (31,5%), força/determinação (22,3%), experiência política (12,9%), autenticidade (11,7%), defesa dos valores tradicionais (11,2%) e espírito modernizador/reformador (10,6%).
Os pontos negativos mais lembrados pelos eleitores, como problemas principais do país, foram corrupção (68,2%), dificuldade de acesso aos serviços de saúde e medicamentos gratuitos (52%), insegurança (41,5%), desemprego (29,5%), falta de acesso a serviços de educação gratuitos (23,5%), pobreza e desigualdade social (21,1%).
Dados gerais
No dia 30 de abril, os paraguaios irão às urnas para a escolha do presidente, vice-presidente, governadores dos 17 departamentos, senadores (45 titulares e 30 suplentes), deputados nacionais (80 titulares e 80 suplentes) e deputados departamentais (a quantidade varia conforme a região do país), para mandatos com cinco anos de duração.
O novo Congresso Nacional será empossado no dia 1.º de julho, com a posse do presidente marcada para 45 dias depois, no feriado de 15 de agosto. No total, cerca de 4,8 milhões de eleitores estão habilitados, com o índice de abstenção, historicamente alto, figurando entre as preocupações centrais dos partidos.
Para ver os dados da pesquisa AtlasIntel Latinoamérica, na íntegra, clique aqui.
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