Com 97,39% das urnas apuradas, a oposição emerge como a grande vencedora das Eleições Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASO), etapa do processo eleitoral da Argentina que serve para definir os candidatos de cada partido ou coligação e eliminar as legendas que não obtiverem, no mínimo, 1,5% dos votos válidos.
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Conforme os números atualizados até as 7h13 desta segunda-feira (14), o economista Javier Milei (La Libertad Avanza), identificado com a extrema-direita, obteve 30,04% dos votos válidos. Em segundo lugar aparecia a coligação Juntos pela Mudança (Juntos por el Cambio), com 28,27%, seguida pela governista União Pela Pátria (Unión por la Patria), com 27,27%.
Os dois principais grupos de oposição, portanto, somaram 58,31% dos votos válidos, indicando um difícil cenário para o bloco governista, que terá o ministro da Economia, Sergio Massa, como candidato à presidência. Outras duas chapas conseguiram superar a cláusula de barreira e também estarão aptas a participar da corrida.
O primeiro turno das eleições presidenciais na Argentina está marcado para o dia 22 de outubro. Já o segundo turno, se necessário, será em 19 de novembro. Para vencer na primeira volta, é preciso obter 45% dos votos válidos, ou, então, 40%, desde que com vantagem de pelo menos dez pontos sobre o segundo colocado.
Resultado por coligação ou partido, com o percentual total do grupo e o percentual individual de cada pré-candidato à presidência:
30,04% – La Libertad Avanza:
Javier Milei (candidato único).
28,27% – Juntos por el Cambio:
Patricia Bullrich (16,98%).
Horacio Rodríguez Larreta (11,29%).
27,27% – Unión por la Patria:
Sergio Massa (21,4%).
Juan Grabois (5,87%).
3,83% – Hacemos por Nuestro País:
Juan Schiaretti (candidato único).
2,65% – Frente de Izquierda y de los Trabajadores:
Myriam Bregman (1,87%).
Gabriel Solano (0,78%).
Derrotados nas internas de seus grupos, Horacio Rodríguez Larreta, Juan Grabois e Gabriel Solano não continuarão na disputa. Demais partidos e coligações não conseguiram superar a cláusula de barreira de, no mínimo, 1,5% dos votos válidos nas PASO.
Resultado por candidato oficializado (apenas a título de comparação, já que o que vale nas PASO é o total da coligação ou partido):
30,04% – Javier Milei (La Libertad Avanza).
21,40% – Sergio Massa (Unión por la Patria).
16,98% – Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio).
3,83% – Juan Schiaretti (Hacemos por Nuestro País).
1,87% – Myriam Bregman (Frente de Izquierda).
Calendário eleitoral argentino:
22 de outubro: primeiro turno.
19 de novembro: segundo turno (se necessário).
10 de dezembro: posse do presidente eleito.
Que lástima que Los electores argentinos se entreguem en manos de la derecha extremistas ilusionados de que eses les dê el cambio Tan deseado a sus problemas que son sobretodo de ordem social.
Sin ideologia ninguna votan a ciegas dando espacio a los extremistas que solo lo que faram és empobrecerlos mas ,como paso en Brasil con Bolsonaro.No intiendem que Hay que tener una ideologia y votar en ela para hacer valer sus derechos.Lastima que América del Sul ,el pueblo ,se olvide de la IDEOLOGIA y vote en partidos disfraçados de salvadores.lastima!