Presidente da Argentina entre os anos de 2015 e 2019, o empresário Mauricio Macri não apresentará seu nome para a disputa das eleições presidenciais de outubro no país. A declaração foi feita pelo próprio Macri, nesse domingo (26), em vídeo divulgado em suas páginas e canais oficiais nas redes sociais.
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“Quero ratificar a decisão de que não serei candidato na próxima eleição. Faço isso convencido de que é preciso aumentar o espaço político que iniciamos e precisamos inspirar os demais com nossas ações”, afirmou o ex-presidente, cujo bloco, Juntos por el Cambio (Juntos pela Mudança), é a principal força da oposição argentina.
De momento, três nomes despontam como os mais fortes por liderar o Juntos por el Cambio na corrida presidencial: o do atual prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta; o da ex-ministra da Segurança Patricia Bullrich; e o da ex-governadora da província de Buenos Aires María Eugenia Vidal.
A oposição ainda tem pré-candidatos como o deputado Javier Milei, da coalizão La Libertad Avanza (A Liberdade Avança). No flanco governista, a queda de braço entre o presidente Alberto Fernández e a vice Cristina Kirchner faz com que o cenário seja incerto, embora o ministro da Fazenda, Sergio Massa, seja frequentemente citado.
As eleições primárias nacionais, para a definição dos candidatos de cada grupo político, estão marcadas para o dia 13 de agosto. O primeiro turno da disputa presidencial, por sua vez, será em 22 de outubro. Já o segundo turno entre os dois primeiros colocados, se necessário, está previsto para 19 de novembro.
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