Setor especializado, a Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho (Direp), da Receita Federal do Brasil, fez a retenção de R$ 300 mil em mercadorias irregulares na BR-277. As abordagens foram quarta e quinta-feira, 26 e 27.
O setor da RFB em Foz do Iguaçu empreendeu fiscalização de rotina na rodovia. Os itens apreendidos, informou, estavam sendo transportados sem a documentação regular de importação.
Entre os produtos, celulares, eletrônicos e perfumes estavam em três carros e um ônibus de linha. Um volume de vape, cigarro eletrônico, seguia para Toledo, no Oeste, para comercialização por meio on-line.
Fiscalização na rodovia
Ônibus de linha que saiu de Foz do Iguaçu, com destino a Brasília (DF), foi parado para averiguação. Nele, eletrônicos, perfumes e smartphones estimados em R$ 150 mil. Do total de malas, apenas cinco foram liberadas, pois as demais continham mercadorias irregulares.
Um veículo foi abordado para fiscalização, e servidores encontraram diversos eletrônicos e 200 smartphones, no valor de R$ 120 mil. O brasileiro que conduzia o automóvel tinha como destino a cidade de Londrina, no Norte do Paraná.
Outro carro foi parado, próximo ao antigo pedágio de São Miguel do Iguaçu. Ele levava R$ 11 mil em eletrônicos, robôs aspiradores e aparelhos celulares. O destino, conforme o condutor brasileiro, seria Presidente Prudente (SP).
Contrabando na fronteira
Cinco pessoas, três homens e duas mulheres, foram abordados para fiscalização. No veículo havia cigarros eletrônicos e videogames, que totalizaram R$ 25 mil. “O condutor afirmou que levaria as mercadorias para Toledo e que venderia os itens por meio de uma plataforma online”, expôs a RFB.
Para a alfândega
As mercadorias e os carros foram lacrados e encaminhados para a alfândega em Foz do Iguaçu. E o ônibus, após a verificação completa, foi liberado para seguir viagem. Não houve prisões durante as intervenções na BR-277 contra o contrabando.
A Receita Federal em Foz do Iguaçu conta com os esforços da Divisão de Fiscalização de Bagagens (Dibag) e da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho. As especializadas atuam nas zonas primárias e secundárias da fronteira, a fim de coibir crimes fronteiriços.
