Dirigente de Puerto Iguazú pede solução para fila na fronteira

Demora para atravessar a aduana da Ponte Tancredo Neves prejudica o comércio e o setor de serviços no lado argentino.

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Quantas vezes já aconteceu de você planejar uma ida a Puerto Iguazú e desistir ao pensar no tamanho da fila para a travessia? Tal situação, comum na região de fronteira, faz com que a cidade argentina perca em faturamento e imagem positiva.

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Em declarações reproduzidas pelo portal Misiones Online, Fredi Ríos, integrante da Câmara de Transporte Terrestre de Passageiros de Puerto Iguazú, destacou como urgente a melhora da infraestrutura para a recepção de visitantes na entrada do país.

“Faltam mudanças importantes [no funcionamento da aduana da cabeceira argentina], o governo nacional precisa fazer um investimento inteligente, que ajude a agilizar a fronteira”, apontou.

“Entendemos que precisamos desses controles estritos por questões de segurança, mas isso poderia ser melhorado, com todos os sistemas modernos que existem agora, e agilizado, para que as pessoas que estão na fila não decidam voltar para Foz do Iguaçu”, afirmou Ríos.

Segundo o dirigente, é necessário reformular “tecnologia, estruturas, pistas e acessos à aduana. A agilização da fronteira com todos os controles é primordial para que nossa cidade receba esses turistas que vêm gastar, consumir e fazer a cidade crescer”.

Em anos anteriores, entidades empresariais de Puerto Iguazú chegaram a defender a transferência da fiscalização para outro ponto, para que os turistas que estão no Brasil ou no Paraguai possam ter acesso mais facilitado à cidade argentina.

O governo federal argentino, contudo, sempre foi contrário a alterações. A atual ministra da Segurança, Patricia Bullrich, defende que a fronteira trinacional é uma das mais perigosas do continente e necessita de um rigor ainda maior no controle.

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