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A Prefeitura Naval Argentina (órgão equivalente à Capitania dos Portos) recomendou, nessa quarta-feira (12), a evacuação das áreas ribeirinhas ao Rio Iguaçu na cidade fronteiriça de Puerto Iguazú. Imóveis situados em locais baixos, no entorno do porto fluvial, foram esvaziados para reduzir prejuízos.
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Imagens feitas por moradores e compartilhadas nas redes sociais mostram o momento em que aduaneiros da zona portuária e funcionários da empresa que opera o serviço de balsa – que liga Puerto Iguazú à cidade paraguaia de Presidente Franco – retiram móveis e objetos dos prédios sob risco de inundação.
Já naquele instante, quando a vazão do Iguaçu estava oito vezes acima do normal, a altura do rio e a velocidade da correnteza impressionavam as pessoas presentes. Durante a noite e a madrugada, o volume continuou subindo, chegando ao pico de 16.500 metros cúbicos por segundo (11 vezes maior que o padrão) às 6h desta quinta-feira (13).
Para resguardar a segurança de turistas e funcionários, o Parque Nacional Iguazú suspendeu as visitas ao lado argentino das Cataratas, até que o rio volte para níveis considerados seguros e a estrutura das passarelas seja inspecionada. No lado brasileiro, as visitas estão liberadas e somente o acesso à Garganta do Diabo precisou ser fechado.
Paraguai
No Paraguai, as fortes chuvas dos últimos dias provocaram o desmoronamento de duas residências situadas em uma área íngreme do bairro San Rafael, em Ciudad del Este. A situação ocorreu na noite de terça-feira (11), deixando um casal de idosos apenas com a roupa do corpo.
De acordo com o jornal Última Hora, os moradores estavam dormindo e foram resgatados por vizinhos após a queda da estrutura. No imóvel ao lado, também afetado, os danos foram menores e os proprietários conseguiram sair a tempo. Animais de estimação, como um gato e um cachorro, morreram devido ao deslizamento.
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