O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), da Argentina, divulgou nesta semana os dados provisórios do Censo 2022, executado em todo o país. O levantamento revela que a província de Misiones é a mais populosa do Nordeste argentino, além de trazer detalhes sobre o departamento onde fica a cidade fronteiriça de Puerto Iguazú.
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Segundo a contagem, Misiones tem 1.280.960 habitantes, dos quais 393.612 (30,7%) vivem em Posadas e outros dois municípios do Departamento Capital. Já o Departamento Iguazú, que inclui os municípios de Puerto Iguazú, Wanda, Puerto Esperanza e Puerto Libertad, tem 99.013 moradores, distribuídos em 34.979 residências e 181 imóveis coletivos, formato característico das comunidades indígenas.
(Nota da redação: os dados provisórios ainda não trazem o detalhamento por município, apenas por departamento – subdivisão administrativa que agrupa, via de regra, três ou quatro municípios vizinhos)
No comparativo com as demais províncias, Misiones supera as outras três do Nordeste argentino (NEA), Corrientes (1.197.553), Chaco (1.142.963) e Formosa (606.041). A província mais habitada do país é Buenos Aires, com 17.569.053 habitantes. A cidade de Buenos Aires, que faz parte de um distrito autônomo, tem 3.120.612 moradores.
A Argentina, como um todo, apresenta população de 46.044.703 pessoas, que vivem em 17.780.210 imóveis particulares e 25.501 residências coletivas. As mulheres formam 51,76% do total de argentinos e estrangeiros que vivem no país, com 48,22% de homens e 0,02% que não se identificam com os gêneros feminino e masculino.
No Departamento Iguazú, por sua vez, a divisão por sexo é mais equilibrada, com 50,73% de mulheres, 49,26% de homens e 0,01% de não binários. Iguazú, com 99.013 moradores, é o terceiro departamento mais populoso de Misiones, atrás de Capital (393.612) e Oberá (121.990). Na sequência aparecem Eldorado (91.824) e Guaraní (77.150).
Os dados completos do censo argentino, aplicado entre os meses de março e maio de 2022, com etapas presenciais e on-line, serão divulgados ainda no primeiro semestre de 2023 pelo Indec.
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