Cúmulo dos cúmulos: ladrões furtam moto da polícia no Paraguai

Situação ocorreu na noite de terça-feira (9) na delegacia do bairro San Isidro, em Presidente Franco.

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Situação ocorreu na noite de terça-feira (9) na delegacia do bairro San Isidro, em Presidente Franco.

Poderia até ser piada, mas sem a mínima graça. Na noite de terça-feira (9), aproveitando-se de um momento de ausência dos policiais, ladrões entraram no pátio da delegacia do bairro San Isidro, em Presidente Franco, e furtaram uma moto Kenton Dakar 200cc, caracterizada com as cores e o logotipo da Polícia Nacional do Paraguai.

A situação ocorreu por volta das 22h (hora paraguaia), quando os agentes de plantão saíram para um patrulhamento nos arredores. Quando voltaram, cerca de uma hora depois, constataram o desaparecimento da moto de placa 637 AAIB, adquirida com recursos do governo do Alto Paraná para uso como unidade móvel.

“Segundo o boletim oficial, a moto estava na base enquanto o chefe e os policiais de turno faziam patrulhamento pela jurisdição a bordo da viatura 0560. Após uma hora, retornaram à sede policial e já não encontraram a motocicleta”, descreve o jornal La Clave, de Ciudad del Este, em uma das matérias mais lidas da jornada no lado paraguaio da fronteira.

“Ou seja, ninguém ficou de guarda e a delegacia ficou abandonada. Por sorte, os ladrões levaram apenas a moto […] Esse fato demonstra a fragilidade da Polícia Nacional e põe em alerta todos os moradores de Presidente Franco, já que os agentes designados para lhes dar segurança não podem sequer cuidar dos próprios bens”, critica a publicação.

Em meio à repercussão, Benicio Ramírez, diretor da Polícia Nacional do Paraguai no Alto Paraná, determinou a abertura de um procedimento para apurar os fatos e pediu a todos os membros da corporação que redobrem os esforços para recuperar o veículo. Viviana Sánchez, do Ministério Público, é a promotora que acompanha o caso.

Já o jornal La Nación publicou o relato do policial Cristian Godoy, que estava de plantão na noite do ocorrido. “Somos quatro policiais designados ali, dois para o primeiro turno e dois para o segundo”, explicou o policial, argumentando que a delegacia ficou vazia em razão da falta de pessoal no município vizinho a Ciudad del Este.

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