Medida não será cobrada de turistas que vão apenas a Ciudad del Este e retornam ao Brasil no mesmo dia.
O Ministério da Saúde Pública e Bem-Estar Social do Paraguai atualizou as normas sanitárias para quem pretende entrar no país. Desde este sábado (28), é exigida a vacinação completa contra a covid-19. Na Ponte da Amizade, a cobrança será somente para viagens a mais de 30 quilômetros da fronteira e permanência superior a 72 horas.
Conforme as determinações, maiores de 12 anos precisam apresentar certificado comprovando o recebimento de três doses (primeira, segunda e reforço), duas doses (desde que a segunda tenha sido aplicada há menos de seis meses) ou vacina de dose única (caso tenha ocorrido há mais de três meses, será cobrado também um reforço).
O certificado de vacinação poderá estar em português, espanhol, inglês ou francês, contendo o nome do viajante, data de nascimento, número do documento de identidade ou passaporte, identificação do laboratório fabricante da vacina, número dos lotes das doses e data de cada aplicação.
Quem não conseguir demonstrar a imunização terá de apresentar exame com resultado negativo, feito no máximo 72 horas antes da viagem; ou comprovação de que teve covid nos 90 dias anteriores e que não está mais na fase ativa de transmissão do vírus. Para menores de 12 anos, não haverá exigência de vacina ou teste negativo.
No caso do trânsito vicinal fronteiriço, regime especial que permite que as pessoas circulem livremente entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, por exemplo, a vacinação só será exigida de quem pretende viajar a mais de 30 quilômetros do ponto de entrada ou permanecer no Paraguai por mais de 72 horas.
O uso de máscara deixou de ser obrigatório, mas o Ministério da Saúde Pública e Bem-Estar Social “recomenda o uso da proteção, cobrindo boca, nariz e queixo, em locais fechados, pouco ventilados e com aglomeração de pessoas, bem como a lavagem constante das mãos”.
No último boletim epidemiológico semanal, divulgado nessa sexta-feira (27), o Paraguai confirmou 364 novos casos e três falecimentos atribuídos ao coronavírus e suas variantes. Desde o início da pandemia, o país contabiliza 650.661 infectados, dos quais 18.894 perderam a vida. O percentual de população vacinada com duas doses é de 48%.
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