Início está marcado para a última semana de julho, com imunizantes produzidos pelo laboratório Moderna.
O Ministério da Saúde da Argentina confirmou, na semana passada, a autorização para que crianças a partir dos 6 meses de idade sejam imunizadas contra o novo coronavírus. A vacina escolhida para o público de até 3 anos é a da farmacêutica Moderna, cujo primeiro carregamento, com 1,4 milhão de doses, deve chegar ao país no dia 25.
Em entrevista coletiva na Casa Rosada, sede do governo argentino, a ministra da Saúde, Carla Vizzotti, disse que a distribuição das doses começará no dia seguinte à chegada, com cada província ou município devendo definir a logística de aplicação (por agendamento ou demanda espontânea).
A vacina adquirida pela Argentina faz parte de um lote já adaptado para ampliar a proteção contra a variante ômicron, predominante no país. Para crianças com idade entre 6 meses e menos de 3 anos, o esquema será de duas doses, com intervalo mínimo de quatro semanas.
“A Argentina será um dos primeiros países do mundo a vacinar menores de 3 anos”, comemorou a ministra. “Não havia vacinas pediátricas disponíveis para essa faixa no mundo, mas, há três semanas, órgãos dos Estados Unidos e da Europa deram a aprovação, então fomos atrás para a compra.”
Para a faixa etária dos 3 aos 11 anos, a Argentina disponibiliza, desde o início do ano, vacinas do laboratório chinês Sinopharm. A intenção, agora, é utilizar as doses da Moderna para aplicar reforço nas crianças de 3 e 4 anos, consideradas mais suscetíveis.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou apenas a vacinação de crianças com 5 anos ou mais, com os pedidos para idades inferiores permanecendo em etapa de análise. No Paraguai, o Ministério da Saúde Pública também definiu 5 anos como idade mínima para a imunização.
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