Financiada pela diretoria paraguaia de Itaipu, a Ponte Bioceânica, sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta, já está com 203 de seus 300 pilares de sustentação instalados pelo Consórcio PYBRA. O avanço maior (100%) é na margem paraguaia, enquanto o lado brasileiro apresenta 38% de conclusão da atual etapa.
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Com profundidade que pode chegar a 43 metros e diâmetro de até dois metros, os pilares formarão a base da estrutura da ponte, que terá 1.294 metros de extensão. Desse total, 632 metros corresponderão à parte estaiada, com vão-livre de 350 metros. O restante é referente aos viadutos de acesso às duas cabeceiras.
“Temos avanços nos viadutos de acesso, principalmente da margem direita [paraguaia], cuja conclusão prevemos para o primeiro semestre de 2024, tanto no lado do Paraguai, como do Brasil. Não é a parte crítica, mas é preciso avançar. Estamos trabalhando em turno duplo”, explicou Paulo Leitão, encarregado do Consórcio PYBRA, citado pela assessoria paraguaia de Itaipu.
Iniciada em janeiro de 2022, a Ponte Bioceânica faz parte do pacote anunciado por Itaipu em dezembro de 2018, pelo qual a diretoria brasileira ficaria responsável por financiar a construção da Ponte da Integração, entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco, e a diretoria paraguaia financiaria a ponte sobre o Rio Paraguai, com previsão de entrega em 2025.
O investimento na Bioceânica (assim chamada por integrar a Rodovia Bioceânica, em construção no Chaco paraguaio) é de G$ 616,8 bilhões, o que equivale, no câmbio atual, a R$ 437,5 milhões. A execução está a cargo do Consórcio PYBRA, formado pelas empresas Tecnoedil (Paraguai), Cidade e Paulitec (Brasil).
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