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Apesar de queixas pontuais em relação à falta de investimentos ou à contratação informal de profissionais brasileiros como engenheiros e arquitetos, o setor da construção civil vive bom momento no lado paraguaio da fronteira, impulsionado por grandes obras como a Ponte da Integração e pela demanda por moradias.
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Em entrevista ao jornal La Nación, o presidente regional da Câmara Paraguaia da Construção em Ciudad del Este e região, Carlos Tillner, disse que a dinâmica atual é boa, com projeções positivas para médio e longo prazos.
“Existem vários projetos de condomínios privados que estão em execução, em Ciudad del Este, Minga Guazú e Hernandarias, além de edifícios corporativos, e, inclusive, para novos hotéis nas imediações dos bairros Ciudad Nueva e Don Bosco, o que indica que as obras não param desde que houve a retomada pós-pandemia”, afirmou.
Outra demanda é a gerada por estudantes dos cursos de Medicina, em sua maioria, de nacionalidade brasileira. “Estão sendo construídos vários prédios de apartamentos para estudantes nas áreas de influência das faculdades. Isso representa um desenvolvimento importante para a geração de empregos na construção”, expressou Tillner.
Em Presidente Franco, por sua vez, a região entre a cabeceira da Ponte da Integração (ainda sem data definida para inauguração) e locais como o Salto Monday está passando por um novo ciclo de construções, com expectativa de forte valorização.
Na entrevista ao La Nación, Tillner citou, também, a queixa constante feita pelos associados à Câmara Paraguaia de Construção a respeito da contratação informal de profissionais e até mesmo empresas brasileiras para obras no país. Segundo o presidente regional, várias denúncias já foram entregues às autoridades, sem resultados até o momento.
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