Com 7% de alta em agosto, Argentina continua com os piores índices entre os países da região de fronteira.
O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INDEC), da Argentina, divulgou, nessa quarta-feira (14), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) referente ao mês de agosto. Na média do país, a alta foi de 7%. No recorte por regiões, o Nordeste argentino, onde fica a província fronteiriça de Misiones, teve o maior registro: 7,6%.
No acumulado de janeiro a agosto, a inflação geral argentina está em 56,4%, com destaque para itens como alimentos, bebidas, roupas, calçados e transportes. Já o cálculo interanual, que leva em conta os últimos 12 meses, está em 78,5%, o mais alto desde 1991. A previsão é que 2022 feche com inflação próxima a 90%.
Paraguai
No Paraguai, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Banco Central, foi de 0,4% em agosto, abaixo de 0,9% do mesmo mês de 2021. Nos oito primeiros meses, o cumulativo é de 7,2%, o dobro dos 3,6% verificados no mesmo período do ano anterior. A inflação interanual está em 10,5%, similar aos 11,1% somados em agosto de 2021.
Brasil
Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve queda de 0,36%, puxada por medidas como a redução nos preços dos combustíveis. De janeiro a agosto, a alta acumulada é de 4,39%. O índice interanual está em 8,73%.
Comparativo trinacional
Mês de agosto:
Argentina: +7%
Brasil: -0,36%
Paraguai: +0,4%
Oito primeiros meses de 2022:
Argentina: +56,4%
Brasil: +4,39%
Paraguai: +10,5%
Interanual (últimos 12 meses):
Argentina: +78,5%
Brasil: +8,73%
Paraguai: +7,2%
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