O Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec), da Argentina, divulgou, nessa terça-feira (15), o índice oficial de inflação no país, referente ao mês de outubro. A alta média nos preços ao consumidor foi de 6,3%, revelando nova aceleração. O maior aumento foi no grupo comunicações (12,1%). Alimentos e bebidas tiveram alta de 6,2%.
No acumulado do ano, a Argentina registra 76,6% de inflação, com possibilidade real de ultrapassar a barreira dos 90% ao término de dezembro. Já no cálculo interanual, que leva em conta os últimos 12 meses, o índice está em 88%. A Região Nordeste, onde fica a cidade de Puerto Iguazú, soma 78,9% de janeiro a outubro e 92,4% no interanual.
Paraguai
No Paraguai, a inflação medida no mês de outubro, pelo Banco Central do país, foi de 0,4%. No somatório dos dez primeiros meses do ano, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) está em 7,5%, acima dos 6,3% verificados no mesmo período do ano passado. A inflação interanual é de 8,1%.
Brasil
Do lado de cá, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve alta de 0,59% em outubro, após três meses consecutivos de deflação. O acumulado do ano é de 4,7%. O IPCA dos últimos 12 meses está em 6,47%.
Comparativo trinacional
Mês de outubro:
Argentina: 6,3%
Brasil: 0,59%
Paraguai: 0,4%
Dez primeiros meses de 2022:
Argentina: 76,6%
Brasil: 4,7%
Paraguai: 7,5%
Interanual (últimos 12 meses):
Argentina: 88%
Brasil: 6,47%
Paraguai: 8,1%
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