Pelo segundo mês consecutivo, a inflação mostrou sinais de desaceleração na Argentina, embora o ritmo permaneça muito acima da média dos demais países da região. Em junho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), foi de 6%, abaixo dos 7,8% de maio e dos 8,4% de abril.
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Nos seis primeiros meses do ano, o IPC argentino teve 50,7% de alta. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 115,6%. Apesar da desaceleração recente, a previsão dos economistas ouvidos no Relatório de Expectativas do Mercado (REM), elaborado pelo Banco Central da Argentina, é de inflação de 142% em 2023.
No comparativo por regiões, o Nordeste argentino, onde fica a província fronteiriça de Misiones, teve a segunda taxa mais alta do mês de junho, com 6,6%, atrás apenas dos 6,8% da Patagônia. Itens como o preço dos combustíveis, que subiram até 8%, tiveram impacto importante no comportamento do indicador.
Paraguai
No Paraguai, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Banco Central do país, registrou queda de 0,3% em junho. No acumulado do ano, o acréscimo é de 2,2%. No comparativo dos últimos 12 meses, o percentual está em 4,2%.
Já o Índice de Preços ao Consumidor de Ciudad del Este (IPC-CDE), que mede o custo da cesta básica na capital do Alto Paraná, subiu 0,95% no sexto mês do ano, com destaque para produtos como o pimentão, que aumentou até 17%. A elaboração está a cargo da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidad Nacional del Este (UNE).
Brasil
Tal como o Paraguai, o Brasil teve deflação no mês de junho, de 0,08%, conforme cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos seis primeiros meses de 2023, a inflação acumulada é de 2,87%. Na medição interanual, a taxa está em 3,16%.
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