Local preferido de muitos iguaçuenses e também de turistas, a Feirinha abriga 36 pequenas lojas.
“Estamos ansiosos com a abertura da ponte (Tancredo Neves), porque voltaremos a trabalhar”, disse Elisa Bareiro, presidente da Associação Civil Feria Santa María de Iguazú ao portal El Territorio, de Posadas.
O nome pomposo, pros brasileiros, traduz-se na famosa “Feirinha” ou, pros locais, “La Ferinha”, onde funcionam 36 lojas, que vendem produtos típicos da Argentina.
Muitas dessas lojas, que permanecem fechadas, “trabalham contra o tempo para deixá-las em forma para começar a trabalhar e mover a roda econômica da Cidade das Cataratas”, diz El Territorio.
A data de reabertura da Ponte Tancredo Neves ainda não está definida, embora Misiones tenha sido a primeira província a reivindicar ao governo argentino a reabertura da fronteira com Foz do Iguaçu.
CHILE E URUGUAI
O governo argentino preferiu não correr riscos sanitários e decidiu começar a reabertura de fronteiras com o Uruguai e o Chile, onde o índice de vacinação está entre os maiores do mundo.
No próximo dia 6, segunda-feira da semana que vem, chilenos e uruguaios poderão atravessar a fronteira, desde que apresentem comprovante de imunização completa e teste de PCR negativo.
Enquanto isso, Misiones espera a aprovação do protocolo que desenvolveu para possibilitar o acesso de estrangeiros pela Ponte Tancredo Neves.
Segundo El Territorio, o protocolo está sendo analisado pela chefia de gabinete da presidência argentina, que deve aprovar como está ou modificar as exigências.
A expectativa é que, na próxima segunda-feira, autoridades de Saúde nacionais desembarquem em Puerto Iguazú para habilitar o funcionamento do Hospital Modular, construído justamente para atender emergências com turistas e para fazer testes PCR naqueles que não tiverem trazido.
El Territorio apurou que o Ministério da Saúde destacou que, para abrir novas portas de entrada no país, será preciso criar corredores seguros semelhantes ao utilizado durante toda a pandemia no aeroporto internacional de Ezeize, em Buenos Aires.
NÚMEROS DIFERENTES
Os projetos-piloto serão com Chile e Uruguai, informou El Territorio, porque o Ministério da Saúde da Argentina avaliou que 70% da população argentina já está com esquema completo de vacinação, isto é, com as duas doses.
No Uruguai, toda a população está imunizada e no Chile seria de 77%, enquanto no Brasil o percentual de imunização completa é de 28% e no Paraguai de 25%.
Mas os números apresentados pelo Ministério (ou apresentados pelo El Territorio) estão errados, de acordo com o site internacional Our World in Data.
Segundo os levantamentos do site, hoje há 72% de uruguaios com vacinação completa e 70,6% de chilenos.
Na Argentina, a imunização total atinge 31,6% da população, pouco acima dos 28,7% de brasileiros que já receberam duas doses ou dose única. No Paraguai, são 23% plenamente imunizados.
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