Colômbia captura suspeitos de assassinar promotor paraguaio Marcelo Pecci

Quatro colombianos e um venezuelano foram presos durante operação especial realizada nesta sexta-feira (3), em Medellín.

Quatro colombianos e um venezuelano foram presos durante operação especial realizada nesta sexta-feira (3) em Medellín.

Autoridades policiais e judiciais da Colômbia confirmaram, nesta sexta-feira (3), a prisão de cinco indivíduos suspeitos de participação no assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci, ocorrido no último dia 10, em uma praia no litoral colombiano de Cartagena. Entre os presos está o homem apontado como autor dos tiros.

A notícia da prisão dos suspeitos foi repercutida pelo presidente da Colômbia, Ivan Duque, em mensagens na rede social Twitter. “As autoridades colombianas agiram com velocidade para mostrar ao mundo que ninguém está acima da lei. Expressamos nossa solidariedade com a família do promotor Marcelo Pecci e todo o povo paraguaio”, disse.

Conforme as primeiras informações, quatro dos suspeitos têm nacionalidade colombiana, enquanto um é venezuelano. As prisões foram efetuadas na cidade de Medellín. Uma das linhas investigadas trabalha com a hipótese de que o assassinato teria sido ordenado por um cartel de narcotraficantes que atua na Colômbia, Paraguai e Estados Unidos.

A motivação do crime estaria ligada a prejuízos causados pelas investigações conduzidas por Pecci, cuja unidade apurava casos de narcotráfico e lavagem de dinheiro. Em declarações reproduzidas por rádios do Paraguai, o promotor colombiano Francisco Barboza não descartou que novas capturas sejam efetuadas nas próximas horas.

Já o canal RCN Noticias, da Colômbia, veiculou reportagem na qual detalha que o promotor e a esposa, que estavam em lua de mel, vinham sendo monitorados desde que a estada no litoral colombiano foi descoberta pelos conspiradores. Segundo tal fonte, um casal hospedado no mesmo hotel teria feito 60 ligações para os suspeitos.

Marcelo Pecci, de 45 anos, foi morto a tiros enquanto descansava com a esposa, a jornalista Claudia Aguilera, em uma praia na paradisíaca península de Isla Barú, em Cartagena. No dia anterior, o casal havia revelado, nas redes sociais, que esperava um filho. Claudia não se feriu durante o ataque.

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