A prefeitura de Ciudad del Este anunciou, nesta semana, a retomada do programa Quema Cero (Queima Zero), de combate às queimadas urbanas promovidas por moradores para incinerar lixo e outros detritos. A medida prevê o aumento da fiscalização e a aplicação de multas aos infratores.
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De acordo com o jornal ABC Color, somente no ano passado, foram formalizadas 84 denúncias, em 23 bairros, sobre queimadas que puseram em risco a saúde dos moradores do entorno ou a segurança das edificações. Uma das áreas mais afetadas foi a região do km 9 Monday, a nove quilômetros da Ponte da Amizade.
Considerado infração ambiental, o ato de acender fogueiras para eliminar detritos pode render multa de até dois salários mínimos, conforme previsto no código municipal de condutas. O problema não é exclusividade do lado paraguaio da fronteira, sendo comum também em bairros de Foz do Iguaçu e da cidade argentina de Puerto Iguazú.
O programa Quema Cero inclui trabalhos de conscientização com os moradores e disponibilização de equipes para verificação imediata das denúncias repassadas à prefeitura nos diferentes canais de atendimento. A partir do dia 25, agentes da Polícia Nacional do Paraguai acompanharão os funcionários responsáveis pela fiscalização.
Queima de pneus
Por outro lado, um “ato falho” viralizou no Paraguai nessa sexta-feira (20). Ao participar de uma reunião para debater o combate ao mosquito Aedes aegypti, em Assunção, a advogada Zuny Borja, ministra da Secretaria de Emergência Nacional, sugeriu a contratação de uma empresa para queimar os pneus que servem como criadouro.
A repercussão negativa foi imediata, como mostra, no vídeo acima, a expressão do ministro da Saúde, Julio Borba. Horas mais tarde, a ministra admitiu que a fala foi equivocada e disse que a verdadeira intenção da pasta é promover um programa de retirada e reaproveitamento dos pneus descartados de forma incorreta.
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