Chikungunya: Paraguai intensifica combate ao Aedes aegypti na fronteira

Somente em Ciudad del Este e região, cerca de cem pacientes aguardam pelos resultados dos exames.

Prefeitura de Ciudad del Este, governo do Alto Paraná e Ministério da Saúde Pública e Bem-Estar Social (MSPyBS) darão início, na sexta-feira (10), a um mutirão de erradicação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti no lado paraguaio da fronteira. A picada do inseto pode transmitir doenças como a dengue e a febre chikungunya.

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De acordo com o poder público municipal, a primeira etapa do plano de ação estará concentrada nas imediações do km 11 Acaray, que registra os índices mais altos de infestação pelo mosquito. O pedido à população é para que colabore fazendo a limpeza dos quintais e indicando situações como locais com mato alto e acúmulo de lixo.

Nessa terça-feira (7), o ministro da Saúde, Julio Borba, divulgou balanço que aponta que em todo o Paraguai, desde dezembro de 2022, já foram registrados mais de 18 mil casos positivos de chikungunya, além de 14 mortes. No atual momento, 103 pacientes estão hospitalizados, incluindo 16 menores de 1 ano e 25 com 80 anos ou mais.

Na região de Ciudad del Este, que tem oito casos oficialmente confirmados, cerca de cem moradores com suspeita de infecção pela doença tiveram exames enviados ao Laboratório Central, em Assunção, para diagnóstico do tipo de enfermidade. Enquanto o resultado não sai, os pacientes são mantidos em isolamento.

O epicentro do atual surto de chikungunya no Paraguai (com risco de virar epidemia) é a região metropolitana de Assunção, que concentra mais de 80% dos casos. A circulação do vírus, porém, já foi detectada em todos os departamentos (estados) do país.

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