No cargo desde abril de 2022, o biólogo Atilio Guzmán comunicou, nessa sexta-feira (10), sua renúncia ao posto de chefe do Parque Nacional Iguazú, unidade que abriga o lado argentino das Cataratas do Iguaçu. Provisoriamente, a chefia da reserva será exercida pelo coordenador de Conservação de Uso Público, Claudio Sacramento.
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De acordo com a imprensa de Puerto Iguazú, o desligamento foi a pedido, por motivos pessoais, não vinculados à gestão do parque. Mais tarde, Guzmán deu declarações ao portal La Voz de Cataratas, confirmando a situação.
“Foi inesperado até para mim, não foi um problema de gestão, mas familiar, que eu preciso acompanhar neste momento. Não foi uma decisão fácil, mas deixamos muitos projetos encaminhados. Para mim, em primeiro lugar, está a família”, afirmou Guzmán, conforme publicação da jornalista Kelly Ferreyra.
Biólogo de formação, Atilio Guzmán é servidor concursado e vive em Puerto Iguazú há 13 anos, atuando também como pesquisador do Centro de Investigação Ecológica Subtropical (CIES). Sua ascensão ao posto de chefe do Parque Nacional Iguazú ocorreu após a saída de Pedro Lunello, transferido para a província de San Luis.
Durante os pouco mais de dez meses no cargo, Guzmán enfrentou desafios como a interdição de parte do Circuito Inferior, em razão da queda de rochas; a destruição de parte da passarela da Garganta do Diabo, provocada pela cheia de outubro; e a morte de um turista canadense, em provável caso de suicídio.
Por outro lado, o Parque Nacional Iguazú viveu momento de recuperação do fluxo de turistas, fechando o ano com mais de 1,4 milhão de visitantes, e iniciou projetos importantes, como a futura reformulação do portal de acesso e a reabertura de áreas como acampamento educativo Yaguareté.
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