Em entrevista à Radio Yguazú Misiones, de Puerto Iguazú, o gerente-operacional da concessionária Iguazú Argentina, Agustín García Paz, revelou a extensão dos danos à passarela argentina da Garganta do Diabo, provocados pela cheia do mês de outubro nas Cataratas do Iguaçu.
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Segundo García Paz, somente na semana passada foi possível avançar no trabalho de inspeção, tendo em vista a necessidade de redução da vazão do Rio Iguaçu na fronteira. A estrutura tem 1.100 metros de extensão e fica quase que integralmente sobre o leito, levando da margem argentina até a beira do cânion da Garganta do Diabo.
Conforme a análise, 76 trechos de grades de metal foram deslocados pela vazão 16 vezes acima do normal, sendo que quatro trechos próximos ao mirante acabaram completamente perdidos. A boa notícia é que a estrutura de concreto não foi danificada, o que pode acelerar o processo de reconstrução.
Por enquanto, ainda não há data prevista para a reabertura da passarela, com os visitantes do Parque Nacional Iguazú tendo, como opções, as trilhas panorâmicas do Circuito Superior (exceto o mirante do Salto San Martín, em processo de reparação) e do Circuito Inferior, além do Sendero Verde, Sendero Macuco e passeios de barco.
No lado brasileiro, menos exposto às oscilações do Rio Iguaçu, apenas um dos mirantes precisou ser fechado nos dias de maior vazão nas Cataratas. Atualmente, todos os pontos da trilha do Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, estão abertos para os visitantes, que podem reservar seus ingressos no endereço www.cataratasdoiguacu.com.br.
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