O Ministério da Saúde da Argentina divulgou, nessa quarta-feira (19), atualização em relação aos casos de dengue no país, que enfrenta situação de emergência devido à circulação do serotipo DEN-2, até então inexistente na maior parte do território. O total de diagnosticados ultrapassou a marca de 50 mil, com 42 falecimentos.
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O número de óbitos é o maior já provocado pela doença na Argentina, com destaque para a província de Salta (10), seguida por Tucumán (9), Santa Fe (7), Jujuy (6) e Santiago del Estero (4). A capital Buenos Aires, onde a dengue não é considerada um problema recorrente de saúde pública, já reportou duas mortes no atual ano epidemiológico.
Na província de Misiones, onde fica a cidade de Puerto Iguazú, o panorama é visto como sob controle. Até a semana passada, apenas 13 casos de dengue tinham sido confirmados, com outros oito suspeitos. Entre as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a chikungunya tinha a maior incidência: 70 confirmados e 20 em análise.
Em Puerto Iguazú, que apesar da proximidade com Foz do Iguaçu, Ciudad del Este e Presidente Franco não vive quadro de emergência, a prefeitura local já promoveu ações de eliminação de criadouros e de mosquitos adultos, em 12 dos 48 bairros, usando ferramentas de georreferenciamento para a identificação das áreas de maior risco.
Projeções feitas pelo Ministério da Saúde da Argentina apontam que a curva da dengue ainda continuará em alta pelas próximas três ou quatro semanas, com previsão de queda no final de maio. A vacina Qdenga, desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda, está em fase de análise para uso no país.
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