Casos de chikungunya no Paraguai preocupam autoridades da região

Província argentina de Misiones lançou um alerta em relação aos focos de propagação da doença em território paraguaio.

O Ministério da Saúde Pública e Bem-Estar Social (MSPyBS) do Paraguai declarou situação de “alerta vermelho” em dois municípios da região metropolitana de Assunção, Limpio e Mariano Roque Alonso, em relação aos casos de febre chikungunya, doença transmitida por meio da picada do mosquito Aedes aegypti.

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Conforme a pasta, o número de notificações vem aumentando na atual temporada de verão, fazendo com que as confirmações de infecção por chikungunya (1.082) tenham fechado o ano de 2022 acima de doenças endêmicas como a dengue (341 casos diagnosticados no calendário que terminou na semana passada).

“Cerca de 80% dos casos de chikungunya estão concentrados do departamento Central, principalmente em Limpio e Mariano Roque Alonso, além de áreas próximas como Luque, San Lorenzo e Fernando de la Mora”, detalhou Gustavo Chamorro, diretor do serviço responsável pelo combate às zoonoses no Paraguai, citado pelo jornal La Nación.

A situação no país vizinho chamou a atenção das autoridades sanitárias da província argentina de Misiones, onde fica a cidade fronteiriça de Puerto Iguazú. O pedido, por ora, é para que os cidadãos que viajarem ao território paraguaio redobrem os cuidados em relação ao mosquito e fiquem atentos a eventuais sintomas.

Descoberta na África, a chikungunya é uma doença com características similares às da dengue, sendo diferenciada por fatores como dor mais forte nas articulações e febre alta desde as primeiras manifestações. Mulheres grávidas e pacientes com fatores associados, como pressão alta, são frequentemente incluídos nos grupos de risco.

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