Casos de chikungunya disparam no Paraguai, com 11 mortes

Entre os mortos confirmados pelo Ministério da Saúde Pública, estão quatro idosos e dois bebês recém-nascidos.

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O Ministério da Saúde Pública e Bem-Estar Social (MSPyBS) do Paraguai atualizou, nessa sexta-feira (3), o balanço de casos de febre chikungunya no país. Nas últimas três semanas, foram mais de oito mil casos, com 11 falecimentos desde o final de dezembro. A lista de mortos inclui dois recém-nascidos, um deles contaminado no próprio hospital.

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Em entrevista coletiva, Guillermo Sequera, diretor de Vigilância da Saúde, detalhou que os últimos sete dias trouxeram dois mil casos e seis mortes. Além dos dois bebês – o mais velho com 1 mês de vida – as vítimas são quatro idosos com mais de 75 anos. A morte de um terceiro bebê, que faleceu em Itauguá, está sendo investigada.

“Do total de casos, 90% são da região metropolitana de Assunção”, disse Sequera, citando a cidade de San Lorenzo como o atual foco de propagação do vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. “Quando San Lorenzo se torna o epicentro, a doença se dispersa com mais facilidade para as regiões vizinhas.”

Conforme o boletim, 81 pacientes estão hospitalizados com diagnóstico de chikungunya, sendo 16 em leitos de terapia intensiva. Segundo Sequera, os departamentos (estados) de Cordillera e Paraguarí, vizinhos à região de Assunção, já começam a registrar aumento de casos, o que eleva a preocupação quanto ao risco de epidemia.

Já o departamento de Alto Paraná, cuja capital é Ciudad del Este, tem oito confirmações até o momento, com suspeita de subnotificação. No lado brasileiro da fronteira, o Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC) emitiu um alerta à população de Foz do Iguaçu, pedindo que esteja atenta aos sintomas da doença, similares aos da dengue.

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