O Ministério da Saúde Pública e Bem-Estar Social (MSPyBS), do Paraguai, reportou, em boletim atualizado na sexta-feira (12), redução no ritmo de circulação do vírus causador da febre chikungunya no país. Mesmo assim, 3.845 casos foram registrados nas últimas três semanas, com destaque para Assunção e área metropolitana (43%).
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No pico da incidência da doença, nas três primeiras semanas de março, o setor de Vigilância em Saúde chegou a contabilizar mais de 13 mil diagnósticos positivos. Casos autóctones foram detectados em todos os 17 departamentos (estados) do país, atestando a rápida difusão do vírus, transmitido por vetores como o mosquito Aedes aegypti.
No acumulado desde outubro do ano passado, o Paraguai soma 82.981 infecções por chikungunya, com 217 falecimentos. Das pessoas que perderam a vida, segundo o MSPyBS, 82% tinham algum tipo de fator de risco, como doenças cardíacas. A maior letalidade está concentrada nas faixas dos menores de um ano e dos maiores de 80.
Já em relação à dengue, o ministério informa que 3.241 pacientes foram diagnosticados desde o início de 2023, com 716 confirmações nas últimas três semanas. Já o zika vírus, também transmitido pelo Aedes aegypti, não tem nenhum caso confirmado no Paraguai.
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