
A Receita Federal do Brasil (RFB) reteve carga de R$ 3 milhões em camarões da Argentina e eletrônicos na fronteira. A abordagem foi na madrugada dessa quinta-feira, 19.
A mercadoria estava em um caminhão, que seguia na Região Oeste em direção a Toledo, na BR-163, interceptado em Céu Azul. Os itens não continham documentação de regularidade, sendo:
- camarões argentinos congelados;
- smartphones;
- tablets; e
- memórias para computador.
Camarões da Argentina
O camarão não tinha identificação de importador e registro no Ministério da Agricultura, totalizando 400 quilos.
A equipe estava na rodovia e percebeu que um Astra parecia fazer a escolta de um caminhão frigorífico, trafegando sentido Foz do Iguaçu–Cascavel. E fez o acompanhamento dos dois veículos.
Chegando ao viaduto do Contorno Oeste em Cascavel, pela BR-277, o veículo e o caminhão seguiram em direção a Toledo. Ao acessarem a BR-163, foram abordados por outra equipe da Receita Federal.
Além dos camarões, os eletrônicos estavam ocultos em meio à carga frigorificada de carnes e batatas, aparentemente nacionais, registrou a RFB.
O motorista do Astra, confirmou a Receita, é irmão do motorista do caminhão. Três pessoas foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Federal.
Salame na ponte
Em outra abordagem, dia 18, na Ponte Tancredo Neves, fronteira do Brasil com a Argentina, a fiscalização apreendeu 90 quilos de salame milanês. O produto foi importado irregularmente do país vizinho.
A Receita Federal abordou um veículo com placa brasileira, conduzido por um motorista também nacional. O salame estava em sacolas pretas, distribuídas pelo assoalho do carro e cobertas por tapetes, sem refrigeração.
“Além das irregularidades na importação e no transporte, os salames apresentavam mofo esverdeado, o que representa risco à saúde pública”, pontuou a Receita Federal. O motorista disse que utilizaria o material na produção de pizzas em sua residência, destinadas à comercialização.