Caminhoneiros do Paraguai protestam contra o preço dos combustíveis

Trabalhadores pedem redução não apenas na tarifa do diesel, mas da gasolina e do gás de cozinha para toda a população.

Trabalhadores pedem redução não apenas na tarifa do diesel, mas da gasolina e do gás de cozinha para toda a população.

Caminhoneiros do Paraguai estão mobilizados, desde as primeiras horas desta segunda-feira (5), em um protesto que tem como bandeira a redução dos preços dos combustíveis no país. A manifestação principal acontece nos arredores da capital, Assunção, no acesso à refinaria da companhia estatal Petropar.

Lideranças sindicais como Darío Toñánez, presidente do Grêmio de Caminhoneiros de Tobatí, alegam que a empresa estaria descumprindo acordos que previam a queda não somente na tarifa do diesel utilizado para o transporte de cargas, mas também dos demais tipos de combustíveis e do gás de cozinha.

A Petropar, por sua vez, argumenta que reduziu os preços no final de julho e que novas medidas do gênero dependem das cotações dos derivados do petróleo no mercado internacional, além do frete para trazer os combustíveis até o país (Nota da redação: o Paraguai não possui produção própria).

Atualmente, os preços de referência do diesel no Paraguai, praticados pela Petropar, oscilam entre G$ 8.300 (R$ 6,21) e G$ 9.990 (R$ 7,47), podendo ter acréscimos nas localidades do interior, conforme a distância da refinaria. Já o litro da gasolina varia entre G$ 8.000 (R$ 5,98) e G$ 9.690 (R$ 7,25) no tarifário da Petropar.

O objetivo dos caminhoneiros é forçar uma redução de até G$ 1.500 (R$ 1,12) nos preços vigentes, patamar que, no entender dos manifestantes, pode ser alcançado com atualizações nas tabelas, desonerações ou subsídios. Até o momento, não há resposta da companhia.

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