Sindicatos que representam os caminhoneiros da Argentina promoverão, na próxima quinta-feira (11), assembleias em todo o país para decidir sobre a possibilidade de uma paralisação nacional com 48 horas de duração, em protesto contra o governo.
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De acordo com o portal Misiones Online, o protesto estava inicialmente marcado para esta segunda-feira (8), sendo postergado como mostra de disposição ao diálogo.
Entretanto, o impasse continua, uma vez que o governo federal argentino confirmou que não homologará o último acordo entre caminhoneiros e empresas do setor de transportes, prevendo reposição escalonada de 45% na remuneração dos trabalhadores.
Os motoristas reivindicam que o valor pago pelas transportadoras seja atualizado para cobrir os efeitos da inflação e do aumento do custo de insumos como os combustíveis, que dispararam desde dezembro de 2023, quando o novo governo anunciou cortes de subsídios e liberação de preços tabelados.
Uma eventual greve geral do setor de transporte de cargas poderá afetar ainda mais a economia argentina, com a gestão de Javier Milei sendo pressionada a evitá-la. O diálogo da Casa Rosada com os setores sindicais, contudo, é tido como inexistente.
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