Funcionários do Escritório de Defesa do Consumidor, de Ciudad del Este, tiveram êxito na intermediação de um caso em que um turista, de nacionalidade brasileira, denunciou ter sido vítima de fraude em uma loja do lado paraguaio da fronteira. A situação ocorreu na última quarta-feira (4), no Paseo San Blas, próximo à Ponte Internacional da Amizade.
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O brasileiro procurou o posto da repartição no Shopping Box após constatar que a compra de um videogame do tipo PlayStation 5, combinada a R$ 3,5 mil com o vendedor de uma loja de nome Dubai, foi convertida em uma cotação equivalente a R$ 6,5 mil, quase o dobro do valor original.
A comitiva, liderada pelo servidor Roberto Acosta, foi com o turista até o endereço informado e dialogou com os responsáveis pelo estabelecimento, obtendo a devolução do valor pago a mais.
A resolução do problema, atribuído a um erro, foi considerada relativamente simples, havendo, no entanto, situações bem mais complexas. Uma delas é o uso do Pix, sistema de pagamentos que não existe oficialmente no Paraguai. Muitas lojas oferecem a opção para a comodidade dos consumidores, enquanto outras usam o mecanismo para fraudes.
Entre as recomendações para evitar problemas ao fazer compras no lado paraguaio da fronteira, destaque para pesquisar previamente a reputação das lojas, desconfiar de ofertas aparentemente vantajosas e evitar as orientações dadas por “guias” que se oferecem para levar o turista até locais usados como fachadas para a prática de crimes.
Além do Escritório de Defesa do Consumidor (Oficina de Defensa al Consumidor, em espanhol), que montou uma mesa no Shopping Box, a metros da Ponte da Amizade, outra opção em caso de necessidade é procurar a Polícia Turística, que mantém um posto na aduana de Ciudad del Este, à direita de quem sai do país.
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