Um brasileiro de 35 anos, procedente do estado da Bahia, procurou a Polícia Turística do Paraguai, na última segunda-feira (3), para relatar que sofreu perda de R$ 58 mil com a compra de mercadorias que nunca chegaram.
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Segundo o jornal La Nación, o cliente, de primeiro nome Jailson, esteve em Ciudad del Este no final de abril. Seu maior gasto foi em uma loja da Avenida Carlos Antonio López, cuja fachada exibia os nomes de marcas conhecidas, como a chinesa Xiaomi.
O pagamento pelos eletrônicos adquiridos no local foi feito pelo PIX, com a promessa de que os produtos seriam entregues em território brasileiro (Nota da redação: o serviço de entrega no Brasil, oferecido por alguns estabelecimentos de Ciudad del Este, é irregular).
Com o passar dos dias, as mercadorias não chegaram e Jailson questionou os vendedores, que argumentaram que os produtos foram apreendidos, e ofereceram itens diferentes para tentar solucionar a pendência.
Na segunda-feira, o brasileiro retornou ao Paraguai e procurou diretamente a loja, mas não houve acordo. Na sequência, foi à Polícia Turística e formalizou a denúncia, mas o estabelecimento já estava fechado no momento da chegada dos policiais.
Edgar Sugasti, chefe da Polícia Turística, lamentou o ocorrido e disse que o caso ficará sob responsabilidade do Ministério Público do Paraguai, cujo representante acompanhou a tentativa de autuação.
Como orientação, Sugasti recomenda que, em caso de problemas, os clientes procurem primeiro a Polícia Turística ou o Escritório Municipal de Defesa do Consumidor. Contatos e endereços estão disponíveis no Guia de Segurança para Turistas.
Ladrão querendo roubar ladrão. Um querendo roubar a receita ao comprar mercadorias a serem entregues no Brasil.
Se as mercadorias foram apreendidas eles tem que mostrar o termo de apreensão com todos os itens listados.
O recomendado e só comprar em lojas confiáveis, pois a polícia turística e nada e a mesma coisa só está lá de enfeite