
Brasil e Paraguai iniciaram, na última segunda-feira (10), os trabalhos da 48.ª edição da Operação Nova Aliança, de combate ao tráfico de drogas.
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A operação envolve instituições como a Polícia Federal (PF) do Brasil e a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai, bem como militares da Força-Tarefa Conjunta (FTC) e agentes do Ministério Público paraguaio.
De acordo com a Senad, os procedimentos terão o uso de viaturas terrestres e helicópteros. As ações estarão concentradas na faixa de fronteira seca entre o departamento (estado) de Amambay, no Paraguai, e Mato Grosso do Sul.
A Nova Aliança tem como foco a destruição de plantações de maconha e de estruturas utilizadas pelos traficantes para o processamento da droga.
Em 2024, conforme o balanço da Senad do Paraguai, as seis edições da operação resultaram na eliminação de mais de 4,5 mil toneladas de maconha. A maior parte ainda estava no pé, com rendimento calculado de cerca de três toneladas por hectare.
A 48.ª fase da Operação Nova Aliança terá duração aproximada de dez dias, até a próxima semana. As incursões ocorrerão majoritariamente em território paraguaio, mas com a PF contribuindo com mapas e coordenadas que indicam as narcolavouras.
Cooperação entre Brasil e Paraguai
Já a agência pública IP divulgou, nesta quarta-feira (12), que autoridades do Paraguai e do Brasil participaram, em Assunção, de uma reunião para fortalecer o intercâmbio.
Jalil Rachid, chefe da Senad, recebeu uma delegação encabeçada pelo diretor de Cooperação Internacional da PF, Felipe Tavares Seixas.
“Durante a reunião, as autoridades fizeram um balanço dos resultados e coordenaram futuras operações cojuntas de erradicação de cultivos ilícitos, intercâmbio de inteligência e capacitação”, descreveu a agência do governo do Paraguai.
(Com informações da Senad)