Brasil lidera ranking de investimento estrangeiro direto no Paraguai

Dados divulgados pelo Banco Central colocam o Brasil à frente dos Estados Unidos nos aportes à economia do país.

O Brasil ultrapassou os Estados Unidos no ranking de investimento direto no Paraguai. É o que revelam os dados do Banco Central do Paraguai (BCP), referentes ao ano de 2021. No total, empresas e investidores nacionais injetaram US$ 904 milhões (R$ 4,8 bilhões) na economia paraguaia, contra US$ 892 milhões (R$ 4,7 bilhões) do gigante do norte.

O “Top 10” ainda é composto por Holanda (US$ 779 milhões), Espanha (US$ 589 milhões), Chile (US$ 536 milhões), Uruguai (US$ 491 milhões), Ilhas Virgens Britânicas (US$ 383 milhões), Argentina (US$ 279 milhões), México (US$ 239 milhões) e Suíça (US$ 230 milhões). Brasil e Estados Unidos representam, somados, 26% do total.

Gráfico divulgado pelo Banco Central do Paraguai

Em 2021, companhias e investidores de 42 países aplicaram recursos nas atividades econômicas paraguaias. A principal ausência da lista é a China, país com o qual o Paraguai, por apoiar a independência de Taiwan, não tem relações oficiais. Já a presença mais chamativa é a das Ilhas Virgens Britânicas, conhecido paraíso fiscal no Caribe.

Na comparação com 2020, o Paraguai teve crescimento de 5% no volume bruto de investimento estrangeiro direto. Os setores com maior destaque em 2021, conforme o BCP, foram comércio (16,4% do valor total), intermediação financeira (16,3%), elaboração de óleos e azeites (11,7%) e transportes (8,1%).

Por definição, investimento estrangeiro direto é a aquisição de participação no capital social de empresa por investidor (pessoa física ou jurídica) não residente no país ou com sede no exterior. Um exemplo prático é quando uma empresa cria uma subsidiária em outro país, transferindo recursos para a estruturação da atividade.

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