Brasil e Paraguai iniciam nova operação de combate ao tráfico

Nova Aliança XXXIII tem como foco destruir plantações de maconha e equipamentos utilizados para o processamento da droga.

Nova Aliança XXXIII tem como foco destruir plantações de maconha e equipamentos utilizados para o processamento da droga.

Teve início nessa quarta-feira (10), na região de fronteira seca entre Paraguai e Mato Grosso do Sul, a Operação Nova Aliança XXXIII. Trata-se da 33.ª edição do exercício conjunto que une forças brasileiras e paraguaias para o combate ao narcotráfico, com foco na destruição de plantações de maconha e de estruturas de processamento da droga.

Participam do procedimento agentes da Polícia Federal (PF), do Brasil, e da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), do Paraguai, além de policiais e militares que integram a Força-Tarefa Conjunta (FTC) do país vizinho. O trabalho inclui monitoramento prévio e mapeamento das áreas apontadas como críticas.

A primeira jornada teve como foco a região de Cerro Kuatiá, nas proximidades do limite entre Capitán Bado e Coronel Sapucaia (MS). Foram destruídos cinco acampamentos de camponeses contratados pelos traficantes, bem como 2.259 quilos de maconha já colhida e 30 hectares de plantações, suficientes para a produção de 90 toneladas da erva.

A operação deve durar pelo menos até o início da próxima semana, com incursões em outros pontos do departamento (estado) de Amambay, cuja capital é a cidade de Pedro Juan Caballero.

Em paralelo, a Senad paraguaia abriu uma segunda frente de combate ao tráfico, com ações em locais como o Parque Nacional Caazapá, na Região Centro-Sul do país, e a Reserva San Rafael, próxima a Encarnación. A maconha cultivada nas áreas em questão é destinada a países como Argentina, Chile e Uruguai.

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