Bombeiros do lado argentino da fronteira estão chamando atenção da população para o risco de incêndios em áreas florestais, rurais e urbanas, trazido por fatores como o tempo seco e as altas temperaturas. A província de Misiones está em grau máximo de alerta, situação que deve persistir até o início de 2023.
Em declarações reproduzidas pelo jornal Primera Edición, o chefe da Divisão de Bombeiros da Polícia de Misiones, Elías Chagas, explicou que o quadro é crítico porque “ainda não choveu de forma significativa, o calor é bastante intenso e isso faz com que a nossa vegetação esteja em risco quanto à possibilidade de incêndios de magnitude”.
Uma das principais recomendações diz respeito a hábitos bastante arraigados na população dos três lados da fronteira, como a queima de lixo e materiais orgânicos em terrenos baldios ou quintais das residências, e o uso do fogo em áreas de pastagens.
“Aquelas pessoas que têm alguma intenção de fazer uma queimada precisam se assessorar com os bombeiros, que têm a qualificação para dar a orientação correta. Quando temos um índice extremo de risco de incêndio, a proibição de queimadas é total”, recordou Chagas, em referência à legislação ambiental da província.
“Estamos atentos aos avisos que nos chegam dos moradores, pedestres ou motoristas que observam uma coluna de fumaça. Pedimos às pessoas que liguem para a central policial, pois isso vai permitir que possamos verificar e atuar para evitar que esse foco chegue a se transformar em um incêndio de grandes dimensões”, orientou.
No Oeste do Paraná e no Leste do Paraguai, devido às mesmas condições climáticas, o risco de incêndios também é elevado, motivo pelo qual a população deve evitar práticas desnecessárias. A previsão para o verão é de chuvas intensas na região de Foz do Iguaçu, intercaladas, porém, com períodos de predomínio de tempo seco.
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