Fiscalização acontece na Ponte da Amizade e por meio de equipes volantes na fronteira.
A Receita Federal do Brasil (RFB) apresentou, nesta segunda-feira, 19, balanço da Operação Escudo, que visa principalmente a coibir a entrada ilegal de mercadorias pela fronteira. Foram R$ 10,2 milhões em mercadorias apreendidas no período de 5 a 17 de julho.
O trabalho teve início há duas semanas, reunindo mais de 70 servidores, muitos vindos de outras regiões do país, com a intensificação da fiscalização na Ponte Internacional da Amizade e equipes volantes. A operação prossegue por período indefinido e com número variável de integrantes.
Apenas na Ponte da Amizade, foram mais de R$ 3,3 milhões em mercadorias estrangeiras, segundo a Receita Federal, que entrariam no país de forma irregular. Na via de ligação entre o Brasil e o Paraguai, a fiscalização também impediu ingresso de “drogas, medicamentos, cigarros e outros produtos prejudiciais à saúde”, reportou a RFB.
Segundo o órgão federal, a presença fiscal está fazendo diminuir o chamado “contrabando formiguinha”. A declaração da cota de isenção de bagagem saltou de 1.930 para 11.467 na comparação com 14 dias atrás. Esse dado representa um aumento de mais de 594%.
“Dessa forma, os chamados ‘laranjas’, que fazem diversas viagens por dia trazendo mercadorias dentro da cota de isenção, ficam registrados e só poderão utilizar novamente o benefício fiscal depois de transcorridos 30 dias”, informou a Receita Federal.
Enquanto isso, as equipes volantes apreenderam grande quantidade de mercadorias, 23 veículos, cinco ônibus e três caminhões. Essa intervenção da Operação Escudo ocorre na região urbana e nas estradas da região de Foz do Iguaçu e Cascavel.
“Esses resultados reforçam a certeza da importância que operações como a Escudo têm no combate ao descaminho e contrabando na fronteira mais movimentada do país”, avaliou o comunicado emitido à imprensa pela Receita Federal do Brasil.
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