O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) devolveu para a Argentina, na última segunda-feira (8), uma carga com 20,4 mil litros de suposto azeite de oliva extravirgem, retida em Foz do Iguaçu desde o início de março.
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De acordo com a assessoria do ministério, o produto estava em galões fiscalizados no porto seco da Terra das Cataratas. A abordagem foi de rotina, com a retirada de amostras do óleo para análise em laboratório.
Fernando Mendes, chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná (SIPOV/PR), apontou que o exame indicou a adição de outras substâncias ao azeite, reclassificado como do tipo lampante, prejudicial à saúde.
“Todas as cargas de azeite de oliva importadas a granel, por serem consideradas de alto risco para fraudes, têm amostras coletadas pela fiscalização federal agropecuária, que são destinadas ao laboratório do Mapa para análise físico-química e sensorial, garantindo assim a qualidade destes produtos no mercado nacional”, afirmou.
Produto de baixa qualidade, o lampante é caracterizado por sua alta acidez, sabores estranhos e impurezas, tendo sido usado, historicamente, como combustível para lamparinas. Para saber mais sobre a fiscalização, no site do ministério, clique aqui.
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