Autoridades cobram apoio para despoluição do Lago da República no Paraguai

Prefeitura de Ciudad del Este e governo do Alto Paraná enviaram nota ao Ministério do Meio Ambiente pedindo prioridade nas licenças e projetos.

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Prefeitura de Ciudad del Este e governo do Alto Paraná enviaram nota ao Ministério do Meio Ambiente pedindo prioridade nas licenças e projetos.

Cartão-postal do lado paraguaio da fronteira, o Lago da República, a pouco mais de um quilômetro da Ponte da Amizade, é alvo de um ambicioso projeto de recuperação ambiental. Para que as ações sejam levadas adiante, prefeitura de Ciudad del Este e governo do Alto Paraná estão cobrando maior envolvimento do Ministério do Meio Ambiente do Paraguai.

Na segunda-feira (25), o prefeito Miguel Prieto e o governador Roberto González Vaesken enviaram nota ao ministro Ariel Oviedo, pedindo que o governo nacional priorize projetos ligados à despoluição da bacia do Arroio Amambay, que alimenta o lago artificial formado, originalmente, para abastecer a população local com água potável.

Com o passar do tempo, o Lago da República ganhou outros usos intensivos, como espaço de lazer e local para a reprodução de aves migratórias e espécies de répteis e mamíferos. A grande concentração de algas, medida em estudo recente, é uma das preocupações urgentes quanto à qualidade do ambiente.

Como ação imediata, o governo do Alto Paraná está disponibilizando tratores e caminhões para os trabalhos de limpeza e recuperação das áreas mais degradadas. A prefeitura de Ciudad del Este, por sua vez, comprometeu-se a ceder os meios logísticos para a atuação das equipes.

O pedido encaminhado ao ministério é para que as licenças necessárias para as atuais etapas sejam emitidas com celeridade e que os projetos de eliminação do despejo irregular de lixo e esgoto na bacia do Arroio Amambay entrem na lista prioritária de financiamento, com investimento direto do Estado ou autorização para parcerias.

No Lago da República operam duas estações de tratamento, responsáveis pelo abastecimento das redes que cobrem a área central de Ciudad del Este e bairros vizinhos. O restante da capital do Alto Paraná obtém água do Lago de Itaipu ou de poços conectados ao lençol freático.

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