Assinado pelos governos de Brasil e Paraguai, em 26 de abril de 1973, o Tratado de Itaipu, que deu origem à hidrelétrica binacional do Rio Paraná, completará 50 anos nesta quarta-feira (26). Para celebrar a data, Itaipu promoverá um ato em frente ao Edifício de Produção, localizado na parte central da barragem, com a presença de autoridades dos dois países.
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A cerimônia está marcada para as 9h30 desta quarta, com a presença aguardada dos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira; da Fazenda, Fernando Haddad; de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; e da Casa Civil, Rui Costa. Os quatro são representantes do Brasil no Conselho de Administração da entidade.
A coordenação do ato estará a cargo do diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, e do diretor-geral paraguaio, Manuel María Cáceres Cardozo. A lista de autoridades paraguaias não foi confirmada até o momento, mas a presença do presidente Mario Abdo Benítez não está descartada (a agenda no site da presidência paraguaia está desatualizada).
A ocasião será aproveitada para o lançamento da identidade visual alusiva às cinco décadas do tratado, que irá ilustrar os documentos e peças institucionais da Itaipu. A programação inclui a apresentação de um documentário sobre o acordo e o descerramento de uma placa comemorativa.
O Tratado de Itaipu previa o aproveitamento do potencial hidráulico do Rio Paraná para a geração de energia, no trecho entre as então Sete Quedas, de Guaíra, e a foz do Rio Iguaçu. As bases financeiras do acordo são regulamentadas pelo Anexo C, cuja redação será alvo de renegociação entre os dois países ao longo de 2023.
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