De hoje (26) até sexta-feira (28), o Paraguai será a sede da 54.ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), instituição multilateral que reúne países das Américas do Sul, Central, Norte e Caribe.
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De acordo com a Presidência do Paraguai, mais de 1,2 mil participantes são aguardados para as atividades, que têm como palcos centrais o auditório do Banco Central, na capital do país, Assunção, e o Centro de Eventos da Conmebol, em Luque.
O lema da assembleia é “Integração e segurança para o desenvolvimento sustentável da região”, que norteará as principais discussões.
Para o anfitrião, um dos temas centrais é o debate em torno do enfrentamento conjunto ao crime organizado. Esta é a terceira vez que o Paraguai recebe a cúpula da OEA, com as outras duas ocasiões tendo ocorrido nos anos de 1990 e 2014.
Sucessão
Em declarações à imprensa paraguaia, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, manifestou que essa será, provavelmente, sua última assembleia à frente do órgão.
Já Santiago Peña, presidente do Paraguai, expressou que o atual ministro das Relações Exteriores paraguaio, Rubén Ramírez Lezcano, é o candidato natural do país para concorrer ao cargo, caso o processo de sucessão seja efetivamente aberto.
Sediar a assembleia é um reconhecimento da importância do Paraguai na região.
O evento fortalece a posição do Paraguai como um ator relevante nas questões hemisféricas.
É uma excelente oportunidade para o Paraguai mostrar sua cultura e hospitalidade ao mundo.
A assembleia traz discussões essenciais para o fortalecimento da democracia nas Américas.
Sediar a OEA promove o intercâmbio de ideias e o diálogo multilateral
A assembleia pode impulsionar o turismo e a economia local.