Assaltos na fila da Ponte da Amizade assustam motoristas

Polícia faz operação e trabalho de inteligência para evitar ação de ladrões.

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Os motoristas que enfrentam a fila de veículos na Ponte da Amizade, a caminho do Paraguai, têm sido alvo de assaltantes. Com a chegada do fim de ano e o aumento no fluxo comercial, o tempo de espera para cruzar a aduana acaba sendo maior, o que atrai a atenção de criminosos. Nos últimos dias, dois roubos foram registrados pela polícia.

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O mais recente ocorreu na manhã desta terça, quando um rapaz atacou um motorista que dirigia um carro com placas do Paraguai. Nas imagens feitas em vídeo, é possível notar o momento em que ele pega um objeto do condutor e sai em direção ao Jardim Jupira.

Inspetor-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Foz do Iguaçu, Pierre Carvalho diz que o autor do roubo praticado já foi identificado e agora os agentes fazem investigações para prendê-lo. A PRF é responsável pelo patrulhamento da BR-277.

O ponto mais sensível para a ação dos assaltantes, explica Pierre, é na descida para a aduana. Os criminosos, em geral, ficam observando a fila de longe, nas ruas transversais à rodovia, praticam os assaltos e correm.

O horário com mais movimento é das 7h às 12h. As filas em direção a Ciudad del Este chegam a ter três quilômetros nesta época do ano, segundo a polícia. Ao dia, cerca de 40 mil veículos passam pela aduana.

Orientação

No início do mês, a PRF iniciou uma operação para coibir a ação dos criminosos. Pelo menos oito policiais com motocicletas se revezam fazendo rondas na região. Outro grupo de agentes atua descaracterizado. O trabalho também tem apoio da Polícia Militar, Guarda Municipal e Polícia Civil.

A PRF pede atenção dos motoristas para evitar os assaltos. Os criminosos, informa Pierre, sabem que muitas pessoas levam dinheiro para o Paraguai, por isso é preciso tomar alguns cuidados.

As principais dicas são não deixar o vidro do carro aberto e objetos de valor à mostra, tais como carteira, bolsa e celular. Um dos motoristas assaltados estava usando o celular. “Sabemos que não tem como evitar a fila. O cidadão tem pelo menos que fazer sua parte”, frisa Pierre.

A operação policial segue até fevereiro. Conforme a polícia, a ação com motos é mais eficiente do que usar viaturas. Desde novembro foram registrados três assaltos.

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1 comentário
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