Militares da Gendarmería Nacional Argentina (GNA) localizaram e destruíram, na última terça-feira (10), nove pontes clandestinas que faziam a conexão irregular entre a cidade de Clorinda e a localidade paraguaia de Nanawa, passando sobre um dos braços do Rio Pilcomayo. As estruturas eram usadas para a travessia de contrabando.
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Em postagem na rede social Twitter, a corporação detalhou que as passarelas estavam “confeccionadas com pallets e vigas de madeira”, servindo para o transporte de pequenos volumes entre uma margem e outra do rio fronteiriço.
No entorno fica a Passarela Internacional da Fraternidade, único ponto autorizado para a circulação de pedestres e mercadorias. Já os veículos precisam passar por uma ponte situada mais ao norte, entre Clorinda e Puerto Falcón. A curta distância em relação à capital, Assunção, faz com que a travessia seja movimentada durante grande parte do ano.
A existência de pontes de madeira e passarelas clandestinas não é exclusividade da fronteira entre Argentina e Paraguai. No Sudoeste do Paraná e no Oeste de Santa Catarina, agentes da Receita Federal do Brasil e da Polícia Federal já destruíram, em várias ocasiões, estruturas irregulares em locais como os rios Santo Antônio e Peperi-Guaçu.
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