De olho em atrair investimentos para superar a crise, o ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, esteve na China, na semana passada, para uma série de reuniões e participações em eventos empresariais. No tocante ao turismo, um dos focos foi atrair de volta os turistas da Ásia para destinos como as Cataratas do Iguaçu.
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De acordo com o portal Misiones Online, os chineses estão, atualmente, na 16.ª colocação entre as nacionalidades que mais visitam o território argentino, com gasto médio de US$ 1,8 mil (R$ 9,3 mil) por viagem. Em números brutos, o país recebeu, no ano passado, 76 mil viajantes oriundos da China.
Entre as vantagens que a Argentina busca oferecer para os turistas do país que tem mais de um bilhão de habitantes, uma delas é a possibilidade de fazer a conversão direta da moeda chinesa para o peso argentino, sem necessidade de usar o dólar como parâmetro.
Outro assunto discutido por Massa durante a permanência em solo chinês foi a instalação de um voo direto entre Pequim e Buenos Aires, como forma de encurtar o tempo de viagem e aumentar o intercâmbio entre os países, não apenas no turismo.
No caso específico da fronteira, a presença de viajantes chineses e de países como a Coreia do Sul e o Japão, que vinha crescendo desde a Copa do Mundo de 2014, sofreu um brusco retrocesso com a pandemia do novo coronavírus, ainda não revertido. As Cataratas do Iguaçu estão entre os atrativos sul-americanos mais conhecidos na Ásia.
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