Argentina tem alta na inflação em setembro; Paraguai e Brasil registram deflação

H2FOZ mantém painel que atualiza, mensalmente, os índices de inflação nos três países da região de fronteira.

O Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec) divulgou, nessa sexta-feira (14), a inflação oficial de setembro na Argentina. Conforme os dados, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 6,2% em relação ao mês anterior. Roupas e calçados subiram 10,8%, enquanto os alimentos encareceram em média 6,4%.

No acumulado dos nove primeiros meses, a Argentina soma inflação de 66,1%. Já no cálculo interanual, que considera os últimos 12 meses, o índice sobe para 83%. Se analisada apenas a alta nos preços dos alimentos, porém, as compras nos mercados ficaram 86,6% mais caras em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2021.

Paraguai

No Paraguai, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Banco Central do país, registrou em setembro deflação de 0,1%, inferior à alta de 1% registrada no nono mês do ano anterior. No acumulado de 2022, a economia paraguaia tem inflação de 7,1%. No interanual, o índice chega a 9,3%.

Brasil

Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de -0,29%, com a queda puxada, novamente, por medidas como desonerações no setor de transportes. No ano, a inflação acumulada é de 4,09%. No cálculo dos últimos 12 meses, está em 7,17%.

Comparativo trinacional

Mês de setembro:
Argentina: +6,2%
Brasil: -0,29%
Paraguai: -0,1%

Nove primeiros meses de 2022:
Argentina: +66,1%
Brasil: +4,09%
Paraguai: +7,1%

Interanual (últimos 12 meses):
Argentina: +83%
Brasil: +7,17%
Paraguai: +9,3%

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1 comentário
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