O novo conflito no Oriente Médio, entre israelenses e palestinos, deixou alerta a Argentina, país que abriga uma das maiores comunidades judaicas do mundo e foi alvo de atentados a bomba, em Buenos Aires, nos anos de 1992 e 1994.
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No Memorando ME-2023-119545999-APN-DNM#MI, datado de sábado (7) e assinado pela titular da Direção Nacional de Migrações (DNM), Maria Florencia Carignano, o governo do país ordena o aumento da fiscalização nas fronteiras.
“Por instrução do senhor ministro do Interior, dispõe-se que, sem que sejam prejudicados os constantes esforços para cumprir as competências designadas à DNM, sejam reforçados os critérios e procedimentos de admissão de pessoas ao território nacional, na totalidade dos pontos fronteiriços habilitados e em funcionamento”, diz o memorando.
“Assim mesmo, em caso de alertas especiais, deverão ser reforçadas as ações para dar cumprimento aos procedimentos vigentes, e, nesse caso, dar intervenção, quando assim corresponda, aos organismos que resultem competentes”, complementa o texto.
En el marco de las indicaciones recibidas, @Migraciones_AR dispuso reforzar los controles migratorios y extremar criterios de admisión al territorio nacional. Es importante destacar que son medidas preventivas.
— Florencia Carignano (@florcarignanook) October 7, 2023
Mi solidaridad con las víctimas y el #EstadoDeIsrael ???️ pic.twitter.com/IxSBNGTb2g
O temor do governo argentino é de que o momento de tensão no Oriente Médio resulte em situações como o atentado contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, em 1992, que deixou 22 mortos e 242 feridos, e contra a Associação Mutual Israelita Argentina, em 1994, também em Buenos Aires, com 85 mortos e mais de 300 feridos.
A autoria dos crimes é atribuída pelas autoridades argentinas a grupos radicais islâmicos, com acusações de envolvimento do governo do Irã.
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